sem assunto

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De ímpeto estranho sentido 
Foram os olhares 
Agudos penetrantes sobre os
Seios,
canonizados pelo manto sagrado dessa seiva 
Pela beleza do seu corpo esguio entre córregos de prazer 
Depois de delírios por entre caminhos 
Enquanto minhas mãos afagavam o espinho 
(Roçavas o pé entre o ventre e a ponta do queixo) 
Ora sussurros ora espasmos 
Cravávamos infinitos sobressaltos 
Como se tivéssemos antes, marcado 
Um único possível instante, o estopim. 
E de partida prevista pro outro dia 
Deixa-me ainda de olhos fechados 
Procurando em meio ao alvoroço 
O soutien e a calça jeans.





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